Livro: As vantagens de ser invisível

Título original: The perks of being a                                        wallflower

Autor: Stephen Chbosky

Editora: Rocco

Páginas: 224

Assunto: Drama / Sick-lit

Assim como alguns adolescentes, Charlie leva uma vida solitária,  por não possuir amigos passa a maior parte do tempo observando o comportamento das pessoas ao seu redor.

Ele não é compreendido pelos pais, sua irmã possui os próprios problemas para resolver, sua tia preferida morreu e seu melhor amigo cometeu suicídio. Todos os acontecimentos influenciaram negativamente seu comportamento, fazendo Charlie se anular, tornando-o invisível.

Sua vida toma outro rumo quando um professor começa passar livros extra classe, mostrando interesse nas observações feitas pela percepção que  o garoto tem.

"Terminei de ler O sol nasce para todos. Agora é meu livro favorito, mas sempre acho que um livro é meu favorito até eu ler outro."

Ao conhecer Patrick e a Sam, Charlie empolgado com a alegria e alto-astral dos novos amigos, passa de espectador para atuante em sua própria vida, as novas experiências faz ele se sentir infinito.

Escrito em forma de cartas, nós leitores nos tornamos o amigo com quem Charlie se corresponde, ficando na companhia dele por um ano.

Apesar de muito observador e inteligente, Charlie mostra-se muitas vezes infantil. Como as poucas informações passadas por ele, nos aproximamos de seus sentimentos mas sinto que não o conhecemos realmente.

Somando uma narrativa descomplicada mais drama excessivo o livro aborda temas como: amor, sexo, drogas, aborto e homossexualidade.

Apesar de temas atemporal realmente não entendo o alvoroço, não que seja ruim, mas fica longe de ser o melhor livro já escrito. Ao terminar a leitura fiquei me perguntando se realmente não gostei ou simplesmente fiz a leitura em um momento errado da minha vida!

“Então, eu acho que somos quem somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar ficar bem com elas.”

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