Livro: Caminhos de sangue #1

Título original: Blood red road
Autora: Moira Young

Editora: Intrínseca

Páginas: 349

Assunto: Distopia

Os gêmeos Saba e Lugh, vivem com o pai e a irmã caçula na Lagoa da Prata, um lugar desértico que sofre inúmeras tempestades de areia. Eles pouco sabem sobre o mundo, seu pai conta que tudo foi destruído pelos Devastadores. Viver isolada não é problema para Saba, desde que seu irmão esteja ao seu lado.

"O Lugh nasceu primeiro. No solstício de inverno, quando o sol está mais em baixo no céu.

A seguir fui eu. Duas horas depois.

Isso diz tudo.

O Lugh vai na frente, sempre na frente, e eu vou atrás dele.

Não me importo.

É assim que está certo.

É assim que deve ser."

Uma forte tempestade com uma incomum areia vermelha varre a Lagoa da Prata trazendo com ela quatro cavaleiros, Lugh é levado por eles deixando Saba desesperada, com o pai morto, a irmã que não suporta e a promessa de reencontra-lo custe o que custar.

Resta para ela enfrentar o desconhecido mundo, vencer seus medos. Sobreviver é uma luta diária, sua jornada só está começando.

"Eu nunca soube que sentir saudade de alguém podia doer, digo. Mas dói. Bem no fundo. Como se fosse nos meus ossos. A gente nunca tinha se separado até então. Nunca. Eu num sei como ficar sem ele. É como se... eu num fosse nada."

Quando lemos livros repletos de ação, falar pouco é muito, assim acontece com "Caminhos de sangue". Narrado em primeira pessoa começamos o livro as cegas como Saba, paulatinamente vamos conhecendo o universo distópico criado pela autora.

A escrita é simples devido ao pouco conhecimento da protagonista, o que pode dificultar o leitor a acostumar com a leitura. Na jornada de Saba encontramos com ela restos de objetos deixados por nós os Devastadores como um olhador (binóculos), até mesmo partes de voadores (aviões).

Em suma o livro mostra a importância de lutarmos pelos nossos objetivos, mostra que precisamos ser fortes enfrentando sozinhos quando necessário mas não ter medo de pedir ajuda quando for preciso.  

Não deixe de comentar...