Um ano passa depressa, sim, eu posso afirmar, mas também é correto dizer que um ano passa devagar... tudo vai depender do que sentimos, do que vivemos, e se estamos a esperar.
365 dias passam voando na velocidade de uma fração de segundo quando tudo é muito intenso, rico em prazer, quando somos atendidos em nossas expectativas.
365 dias transformam-se em algo pesaroso, que insiste em não passar, que parece não ter fim, quando provamos de momentos ruins, quando passamos por decepções, quando ansiamos demais por alguma coisa que ainda vai chegar.
Tempo... o tempo é relativo.
Parece fácil, parece difícil... só quem pode dizer o que é de verdade é quem vive o momento.
É com a razão que contabilizamos as horas do relógio, mas é com a emoção que temos a exata noção do quanto custa passar.
Se devagar demais, se depressa demais, são as nossas emoções que irão ditar as regras, elas são Senhoras do tempo.
O que nos machuca é teimoso, egoísta e ganancioso, está sempre querendo roubar cada segundo do nosso tempo para si para nos impedir de enxergar, e de aproveitar, tudo o mais que há pra viver.
Então, quero mesmo é aprender a subtrair, quero deixar ir tudo que não posso mudar. Quero me divertir e esquecer de tudo que já ficou pra trás e que não me fez (faz) feliz.
365 dias vem e vão.
Que dias eu quero pra mim? Quero dias que me façam sorrir, quero achar que foi pouco, que passaram depressa demais. Quero alimentar minha alma e nutrir minha pele apenas com as mais belas sensações, porque, sem dúvida nenhuma, sou muito maior do que qualquer coisa que possa vir a me ferir.
Médica e autora do livro: Perfume de Hotel
contato@carlasgpacheco.com
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