Até onde uma distância pode nos levar? Aonde realmente queremos chegar?
Quando falo em distância não me refiro só a medidas exatas, a contagem dos metros percorridos a serem exibidos como um troféu, mas até que ponto conseguimos chegar, ou mesmo ultrapassar, daquilo que sonhamos para nós, e do quanto conseguimos nos perder também.
Será que tudo que possuímos de verdade é a nós mesmos? E quando nos distanciamos de nós mesmos, o que temos afinal? Nada?!
Somos feitos de muitos dilemas. Perguntas novas e perguntas velhas que sempre vão estar lá e, para cada uma delas, as nossas escolhas.
Então, a distância pode ser a medida do caminho que percorremos junto a quem escolhemos amar, mas também, a medida do quanto nos afastamos das pessoas e de tudo aquilo que mais amamos, de tudo que realmente importa e que juramos manter sempre ao nosso lado.
Qual desses caminhos opostos estamos fazendo? E quanto estamos sendo mais ou menos felizes com as nossas escolhas e as distâncias percorridas?
Grandes distâncias nos levam a exaustão, no entanto, o sentimento ao final pode ser bem diferente. Podemos ser tomados por uma extrema felicidade e podemos ser sucumbidos por um profundo vazio.
A que distância uma distância deve chegar?
Bem, com certeza, não tão longe que nos afaste a ponto de não conseguirmos mais achar o caminho de volta, não tão longe que a gente não consiga mais reconquistar o que o que jamais deveríamos ter afastado de nós.
Médica e autora do livro: Perfume de Hotel
contato@carlasgpacheco.com
0 comentários:
Postar um comentário
IMPORTANTE
- Não utilize esse espaço para divulgar resenhas e promoções (existe outras maneiras de divulgar seu trabalho), comente e deixe o link do seu blog que irei visitar;
- Os comentários são muito bem vindos e importantes, pois enriquecem o conteúdo;
- Se você quer receber a resposta por e-mail, assine com a sua Conta do Google e marque a caixa "Notifique-me".