sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Crônica: Amor à vida



Não dá para falar de amor a vida sem falar de amor próprio. Como é possível amar a vida sem amarmos a nós mesmos?

O amor nos faz resplandecer e onde há luz não existe trevas. O amor nos toma de euforia, de vontade de viver.

Quem ama sente prazer, carrega consigo sonhos e a expectativa de poder realizar aquilo que sonhou. Walt Disney dizia: “já não durmo para descansar, simplesmente durmo para sonhar”. Sonhar nos faz ter esperança, olhar para cima, enxergar além e crer que é possível. 

Acredito que quando amamos não adoecemos a alma e não envelhecemos o espírito, não só porque o amor nos traz a plenitude, mas também por nos encher de sonhos que servem de alimento para a nossa alma e rejuvenescem nosso espírito.

Insisto nessa íntima relação entre amor e sonho. Se o amor é a nossa locomotiva, o sonho é o combustível que irá nos levar às próximas estações. 

Saudade eu só quero ter do que passou, mas não do que poderia ter feito e não fiz. Passadas as estações eu quero poder olhar e dizer que muita coisa em mim mudou; que saltei em cada uma delas e provei o sabor, senti o perfume, me desfiz do que não gostei e levei comigo o que aprendi para as próximas estações. 

A vida passa depressa e não pode passar sem graça. 

Ter amor à vida é não ter medo de viver, mas medo de, por um momento sequer, não tentar ser feliz.



Médica e autora do livro: Perfume de Hotel
contato@carlasgpacheco.com

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