sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Crônica: Amanhã há de ser outro dia


E assim vão se passando as horas, na esperança de um novo dia.

Apesar da dor de cabeça, do sorriso contido, do que deu errado, do que não foi tão bem assim, das certezas que foram desfeitas, apesar de... amanhã há de ser outro dia.

O amanhã tem muito poder. Quando um novo dia nasce, eis que surgem novas histórias pra contar, o ontem já ficou para trás.

Que seria de nós se não houvesse outro dia para sonhar e acreditar, outra chance, outro palco, outro cenário. O “se” alimenta as nossas expectativas e isso nos permite enxergar de uma forma diferente o que está a nossa frente.

Quando tudo muda de lugar assim tão de repente, a ponto de nos perdemos no nosso próprio mundo, temos a nítida sensação de que esse “outro dia” nunca vai chegar e o tempo parece mesmo exigir de nós algo que, a princípio, não nos sentimos capazes de realizar.

Mas nem tudo tem que ser matar ou morrer, então, tem que haver uma saída, um jeito de continuar, de se reinventar.

Sem dúvida, para mim, o mais difícil não é começar e sim, recomeçar. O momento mais complicado que temos de administrar é aquele em que perdemos nossas bases e precisamos nos refazer, recomeçar, mas é também nessa hora que descobrimos o quanto somos fortes e capazes.

A vida não nos pede menos que isso e, se chegamos lá é porque aprendemos a superar. 

Quem foi que disse que seria fácil? 

Somos passageiros e a vida corre sem parar, por isso, eu acredito que amanhã... amanhã há de ser outro dia.


Médica e autora do livro: Perfume de Hotel
contato@carlasgpacheco.com

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