sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Crônica: Segundas


Alguém me pediu pra dizer o que acho das segundas.


Segundas... as segundas podem ser perigosas, traiçoeiras, quiçá, devastadoras, mas há aquelas que são salvadoras.

Há que se ter uma segunda. Será?

Como médica eu já presenciei a chegada de umas segundas nas horas mais inesperadas e inoportunas, e elas foram as responsáveis por danos terríveis. E também já presenciei umas segundas que foram salvadoras, mudaram o rumo, deram uma nova dimensão a vida não só de uma, mas de várias pessoas ao mesmo tempo. Então, tudo muda de conotação a depender se são as segundas “amantes” ou se são as segundas “chances”.

Sidnelson (personagem do tênis Rainha) também maltratou bastante dizendo: “Você não ganhou o segundo lugar, você perdeu o primeiro lugar!”.

Ou seja, tudo é uma questão de ponto de vista. 

Segundas... as segundas ficam muito próximas das sextas, mas as sextas ficam muito distantes das segundas. Vai entender!

Bem, perto ou longe as segundas vão chegar, e podemos encará-las como a grande vilã ou como uma oportunidade de recomeço.

Dois pesos, duas medidas!

Segundas... se for segundas intenções então, desconfie!

Não! Não sem sempre! Se as segundas intenções forem feitas de primeiras boas intenções, então, que venham as segundas, terceiras, quartas...

Segundas... sejam elas amantes, chances, feiras ou intenções, sou eu quem digo como vai ser.



Médica e autora do livro: Perfume de Hotel
contato@carlasgpacheco.com

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